Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 11 de 11
Filter
1.
Interface (Botucatu, Online) ; 26: e210506, 2022.
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1364994

ABSTRACT

En este texto presentamos una aproximación al concepto de autonomía aplicado al campo de la salud mental tomando como marco la "Guía para la gestión autónoma de la medicación" (GAM) y su despliegue en Brasil y España. La estrategia GAM plantea una comprensión de la autonomía alejada de una visión individualista para aproximarse a una perspectiva social y colectiva. En este artículo vamos a evidenciar los posibles desplazamientos y las tensiones generadas, así como los efectos de autonomización que conlleva su implementación en salud mental. En la experiencia brasileña, se observa ese desplazamiento desde el lugar del saber-poder, propio de los profesionales, mientras la experiencia española muestra cómo la adaptación de la herramienta parte de la necesaria implicación de los profesionales, de los usuarios/as, sus familias y su red social en un proceso conjunto de trabajo y cuidado colectivo. (AU)


Neste texto apresentamos o conceito de autonomia aplicado ao campo da saúde mental. Para isso tomaremos como referencial uma experiência denominada "Guia para a gestão autônoma de medicamentos" (GAM) e sua implantação em dois contextos geográficos: Brasil e Espanha. A estratégia GAM propõe uma compreensão da autonomia afastando-se de uma visão individualista para se aproximar de uma perspectiva social e coletiva. Neste artigo iremos evidenciar os possíveis deslocamentos e tensões presentes, bem como os possíveis efeitos da autonomização que sua implementação produziu no contexto do cuidado em saúde mental. Assim, na experiência brasileira, observamos como esse deslocamento se produz a partir desse lugar do poder-saber, típico da experiência do profissional, enquanto a experiência espanhola mostra como a adaptação da ferramenta decorre da implicação necessária dos profissionais, usuários, familiares e rede social em um processo conjunto de trabalho e cuidado coletivo. (AU)


In this article we present the concept of autonomy applied to the field of mental health drawing on experiences of the implementation of the "Autonomous Medication Management Guide" in two different contexts: Brazil and Spain. Autonomous medication management proposes an understanding of autonomy that moves away from an individualistic view towards a social and collective perspective. This article highlights potential shifts and tensions and the possible effects of "autonomization" in the context of mental health care. In the Brazilian experience, we observed how this shift is produced from the place of power-knowledge typical of professional practice, while the Spanish experience shows how the adaptation of the tool derives from the necessary involvement of professionals, service users, families and social networks through a joint process of collective working and care. (AU)


Subject(s)
Mental Health , Personal Autonomy , Medication Systems/trends , Psychotropic Drugs/administration & dosage
2.
Psicol. ciênc. prof ; 42: e235329, 2022.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1360639

ABSTRACT

Este artigo apresenta a experiência de pesquisa-intervenção participativa da Gestão Autônoma da Medicação (GAM) com familiares. A GAM, de origem canadense, procura discutir criticamente o uso da medicação psiquiátrica de modo a fomentar a autonomia dos usuários desses medicamentos. No Brasil, o chamado projeto GAM-BR realizou a tradução, adaptação e validação do instrumento utilizado nesta abordagem, o Guia GAM. Seguimos as indicações teórico-práticas da abordagem enativa e empregamos a metodologia da cartografia, em especial a técnica da entrevista cartográfica. Como um projeto participativo, a validação do Guia contou com usuários e trabalhadores dos serviços de saúde mental brasileiros (Caps) como copesquisadores. A realização de um grupo com familiares de usuários na etapa de validação do Guia foi uma inovação na GAM-BR que possibilitou a inclusão desse grupo fundamental para a discussão acerca do tratamento medicamentoso. Podemos destacar dois efeitos processuais desse trabalho com familiares: a promoção de deslocamentos de ponto de vista e a promoção de corresponsabilização. Tais efeitos sugerem perspectivas para a GAM e para o trabalho em saúde mental, em um horizonte de inclusão e composição entre diferentes perspectivas.(AU)


This article presents the participatory research-intervention experience of Autonomous Medication Management (GAM) with family members. The GAM, a Canadian project, seeks to critically discuss the use of psychiatric medication to foster the autonomy of users of these drugs. In Brazil, the so-called GAM-BR project translated, adapted, and validated the instrument used in this approach, the GAM Guide. We follow the theoretical-practical indications of the enactive approach and employ the cartography methodology, in particular the cartographic interview technique. As a participatory project, the validation of the Guide included users and workers of the Brazilian mental health services (CAPS) as co-researchers. The creation of a group with family members of users in the validation phase was an innovation in GAM-BR that enabled the inclusion of this fundamental group for the discussion about drug treatment. We can highlight two processual effects of this work with family members: the promotion of displacements of points of view and the promotion of co-responsibility. These effects suggest perspectives for GAM and the work in mental health, in a horizon of inclusion and composition between different perspectives.(AU)


Este artículo presenta la experiencia participativa de intervención-investigación de la Gestión Autónoma de la Medicación (GAM) con miembros de la familia. La GAM es una guía que procede de Canadá y busca discutir críticamente el uso de medicación psiquiátrica para fomentar la autonomía de sus usuarios. En Brasil, el proyecto llamado GAM-BR realizó la traducción, adaptación y validación del instrumento utilizado en este enfoque, la Guía GAM. Se siguieron las indicaciones teóricas y prácticas del enfoque enactivo, y se utilizó la metodología de la cartografía, especialmente la técnica de entrevista cartográfica. Como proyecto participativo, la validación de la Guía incluyó a usuarios y a trabajadores brasileños de los centros de atención a salud mental (CAPS) como coinvestigadores. La creación de un grupo con familiares de usuarios en la etapa de validación de la Guía fue una innovación en GAM-BR por incluir a este grupo de fundamental importancia en la discusión sobre el tratamiento farmacológico. Es posible señalar dos efectos procesales de este trabajo con miembros de la familia: la promoción de los desplazamientos de perspectivas y la promoción de la corresponsabilización. Estos efectos sugieren perspectivas para GAM y el trabajo en salud mental, en un horizonte de inclusión y composición entre diferentes perspectivas.(AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Research , Family , Mental Health , Medication Adherence , Community-Based Participatory Research , Mediation Analysis , Patient Isolation , Psychology , Pharmaceutical Preparations , Adaptation to Disasters , Personal Autonomy , Drug Therapy , Psychiatric Rehabilitation , Mental Disorders
3.
Rev. polis psique ; 11(3): 100-124, 2021-11-17. ilus
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1517458

ABSTRACT

Ante ao consumo excessivo e desinformado de psicotrópicos por usuários dos serviços de saúde mental, algumas abordagens têm emergido neste campo, como a Gestão Autônoma da Medicação (GAM) que propõe uma discussão sobre o papel da medicação na vida daqueles que a utilizam. Na atenção à saúde das pessoas que consomem drogas o uso da GAM é um movimento recente a ser mapeado. Assim, este estudo objetivou analisar a produção acadêmica sobre a utilização da GAM no contexto da atenção à saúde das pessoas que consomem drogas. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura que buscou publicações dos últimos 5 anos nas plataformas BVS e SciELO. Selecionamos 7 artigos nos quais identificamos 3 eixos temáticos: contexto histórico da GAM no Brasil e aspectos metodológicos; GAM e especificidades AD e; crítica à medicalização. Os estudos analisados elucidam especificidades, desafios e potencialidades do trabalho com a GAM no âmbito do consumo de drogas. O reduzido número de publicações sobre essa temática, entretanto, sugere serem necessários mais estudos para explorar a interface aberta pela inserção da GAM nesse contexto.


Subject(s)
Psychotropic Drugs/therapeutic use , Personal Autonomy , Mental Health Services
4.
Rev. polis psique ; 11(2): 9-28, maio-ago. 2021. ilus
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1352138

ABSTRACT

Este artigo foi construído em interface com o projeto brasileiro da Estratégia da Gestão Autônoma da Medicação (GAM), especificamente em Vitória (Espírito Santo) em um Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil (CAPSi). Ele enuncia o desdobramento da GAM em sua experiência inédita com Grupo de Intervenção com Familiares (GIFs) de crianças e adolescentes e tem por objetivo narrar a experimentação da GAM no Estado do Espírito Santo, no campo da saúde mental infanto-juvenil. Nesta pesquisa afirmamos uma postura ético-metodológica pautada no método cartográfico e na pesquisa-intervenção, pressupondo a produção de conhecimento indissociável da produção de cuidado. A GAM tem contribuído para a efetivação das políticas públicas de saúde, como um exercício de ampliação de possibilidades de cuidado, disparando processos de autonomia e protagonismo, democratização nos serviços de saúde, criando e sustentando formas de tratamento coletivamente, reconfigurando, assim, as relações entre usuários, familiares, profissionais e pesquisadores.(AU)


This article was built in interface with the Brazilian Autonomous Medication Management Strategy (GAM) project, specifically in Vitória (Espírito Santo) at a Child and Youth Psychosocial Care Center (CAPSi). It enunciates the unfolding of GAM in its unprecedented experience with Group of Intervention with Family (GIFs) of children and adolescents and aims to narrate the experimentation of GAM in the State of Espírito Santo, in the field of intangible and youth mental health. In this research, we affirm an ethical-methodological stance based on the cartographic method and in research-intervention, assuming the production of knowledge inseparable from the production of care. GAM has contributed to the effectiveness of public health policies, as an exercise in expanding care possibilities, triggering processes of autonomy and protagonism, democratization in health services, creating and sustaining forms of treatment collectively, thus reconfiguring relationships among users, family members, professionals and also researchers. (AU)


Este artículo fue construido en interfaz con el proyecto de Estrategia Autónoma de Gestión de Medicamentos (GAM) de Brasil, específicamente en Vitória (Espírito Santo) en un Centro de Atención Psicosocial Infantil y Juvenil. Enuncia el desenvolvimiento del GAM en su experiencia inédita con el Grupo de Intervención con Familia de niños y adolescentes y tiene como objetivo narrar la experimentación del GAM en el Estado, en el campo de la salud mental juvenil. En esta investigación afirmamos una postura ético-metodológica basada en el método cartográfico y en la investigación-intervención, asumiendo la producción de conocimiento inseparable de la producción de cuidados. El GAM ha contribuido a la efectividad de las políticas públicas de salud, como ejercicio de ampliación de las posibilidades de atención, desencadenando procesos de autonomía, democratización en los servicios de salud, creando y sustentando formas de tratamiento de manera colectiva, reconfigurando así las relaciones entre investigadoresy otros. (AU)


Subject(s)
Patient Participation , Personal Autonomy , Mental Health Services , Professional-Family Relations , Psychotropic Drugs/therapeutic use , Child , Adolescent
5.
Rev. polis psique ; 10(2): 9-32, 2020.
Article in Portuguese | INDEXPSI, LILACS | ID: biblio-1103127

ABSTRACT

O artigo aborda duas questões centrais no desenvolvimento contemporâneo da pesquisa em Saúde Mental: a inclusão dos saberes comunitários, ou da experiência, e a participação direta das pessoas na construção dos conhecimentos. Para isso, analisa a experiência de participação cidadã no projeto que traduziu e adaptou um instrumento que prevê um lugar central aos usuários na tomada de decisões do tratamento farmacológico em psiquiatria, o guia GAM (Gestão Autônoma da Medicação). Mais especificamente, procura-se compreender se a metodologia participativa permite transformar as relações de saber-poder e quais são suas implicações. Nossa conclusão é que, através de uma metodologia científica que inclui e valoriza os sujeitos em suas diferenças, a participação pôde tensionar posições hierárquicas pré-estabelecidas, favorecendo um contexto em que os cidadãos, mais empoderados e autônomos, ampliam a capacidade de atuação nas práticas da rede de pesquisa, contribuindo para a desconstrução de condições sócio-históricas de exclusão.


The article addresses two central issues in the contemporary development of Mental Health research: the inclusion of community knowledge, or experiential knowledge, and the active participation of people in the construction of knowledge. To this end, it analyzes the experience of citizen participation in the project that translated and adapted an instrument that places the individual at the center of the decision making of pharmacological treatment in psychiatry, the GAM (Gaining Autonomy & Medication Management) guide. More specifically, it seeks to understand whether the participatory methodology allows to transform the relations of knowledge-power and what are its implications. Our conclusion is that, through a scientific methodology that includes and values individuals in their differences, participation could change pre-established hierarchical structure, facilitating a context in which the citizens, more empowered and autonomous, have increased their capacity to influence the research practices, contributing to the deconstruction of the socio-historical structure and their situation of exclusion.


El artículo aborda dos cuestiones centrales en el desarrollo contemporáneo de la investigación en salud mental: la inclusión de los saberes comunitarios o de la experiencia, y la participación directa de las personas en la construcción del conocimiento cientifico. Para ello analiza la experiencia de participación ciudadana en el proyecto que tradujo y adaptó un instrumento que prevé un lugar central de los usuarios en la toma de decisiones del tratamiento farmacológico en psiquiatría, o guía GAM (Gestión Autónoma de la Medicación). Mas concretamente trata de comprender si una metodología participativa permite transformar las relaciones entre el saber y el poder y cuáles son sus implicaciones. Nuestra conclusión es que, mediante una metodología científica que incluye y pone en valor a los sujetos y a sus diferencias, la participación puede poner en cuestión posiciones jerárquicas preestablecidas, favoreciendo un contexto en el que los ciudadanos, más empoderados y autónomos, amplían la capacidad de actuación en las practicas de la red de investigación, contribuyendo a la deconstrucción de las condiciones sociohistóricas de la exclusión.


Subject(s)
Humans , Patient Participation , Research , Mental Health , Personal Autonomy , Mental Disorders/drug therapy , Translating , Brazil , Guidelines as Topic
6.
Rev. polis psique ; 10(2): 33-52, 2020.
Article in Portuguese | INDEXPSI, LILACS | ID: biblio-1103128

ABSTRACT

Este artigo decorre de uma pesquisa de doutorado que investigou a noção de experiência nos artigos sobre a Gestão Autônoma da Medicação no Brasil publicados entre 2011 e 2018. Nele, aborda-se um dos aspectos evidenciados pela pesquisa: a discussão da noção de experiência a partir da perspectiva decolonial, na companhia de autores como Achille Mbembe, Gayatri Spivak e Conceição Evaristo, com o objetivo de aproximar tal discussão das particularidades que dizem respeito à população brasileira quanto ao tema das subalternidades e das relações raciais. Os resultados apontam para a invisibilidade e o silenciamento a respeito de tais questões na produção referente à estratégia GAM durante o período mencionado. Ao mesmo tempo, são localizadas passagens onde os usuários fazem resistência e apresentam saídas para enfrentar a opressão. Assim, reconhece-se na GAM um potencial antirracista que pode vir a se fortalecer.


This article stems from a doctoral research that investigated the notion of experience in the articles on Autonomous Medication Management in Brazil published between 2011 and 2018. In it, one of the aspects highlighted by the research is discussed: the discussion of the notion of experience from the decolonial perspective, in the company of authors such as Achille Mbembe, Gayatri Spivak and Conceição Evaristo, with the aim of bringing this discussion closer to the particularities that concern the Brazilian population on the subject of subalternities and race relations. The results point to invisibility and silencing about such issues in the GAM strategy during the period mentioned. At the same time, passages are located where users resist and present exits to face oppression. Thus, we recognize in GAM an anti-racist potential that can be strengthened.


Este artículo se deriva de una investigación doctoral sobre la noción de experiencia en los artículos de la Gestión Autónoma de la Medicación en Brasil publicados entre 2011 y 2018. En él, se discute uno de los aspectos destacados por la investigación: la discusión de la noción de experiencia desde la perspectiva descolonial, en compañía de autores como Achille Mbembe, Gayatri Spivak y Conceição Evaristo con el objetivo de acercar esta discusión a las particularidades que preocupan a la población brasileña en materia de subalternidades y relaciones raciales. Los resultados apuntan a la invisibilidad y al silencio sobre tales problemas en la estrategia GAM durante el período mencionado. Al mismo tiempo, los pasajes se ubican donde los usuarios resisten y presentan salidas para enfrentar la opresión. Por lo tanto, reconocemos en la GAM potencial antirracista que se puede fortalecer.


Subject(s)
Patient Participation , Race Relations , Mental Health , Brazil , Canada , Cross-Cultural Comparison , Mental Disorders/drug therapy
7.
Rev. polis psique ; 10(2): 53-75, 2020. ilus
Article in Portuguese | INDEXPSI, LILACS | ID: biblio-1103200

ABSTRACT

Este estudo parte da adoção do Guia GAM-BR como ferramenta da política de saúde mental no Rio Grande do Sul. Objetivando avaliar repercussões de sua implementação no estado, desenvolveu-se pesquisa avaliativa com trabalhadores, usuários, gestores e familiares envolvidos com a estratégia GAM em serviços de três regiões do RS. Realizaram-se rodas de conversas cuja transcrição foi transformada em narrativas submetidas à discussão com todos segmentos. Neste artigo, destacam-se dois dos oito eixos temáticos que orientaram a análise do conjunto das narrativas: função estratégica da GAM entre a tutela e o cuidado; estratégias e metodologias para produção de grupalidade. Nota-se, em grupos GAM, coexistirem exercícios de autonomia e tutela, ao mesmo tempo que se produzem espaços de fala, trocas entre participantes e interlocução com profissionais. O manejo cogestivo dos grupos sinaliza estratégias e metodologias para produção de grupalidade, incidindo na participação ativa e crítica dos usuários.


This study starts with the introduction of the GAM-BR Guide as a tool for mental health policy in Rio Grande do Sul. In order to evaluate the repercussions of its implementation, an evaluation study was conducted with workers, users, managers and family members involved with the GAM strategy in services in three regions of Rio Grande do Sul. Conversation rounds were held and its transcription was transformed into narratives submitted for discussion with all segments. In this article, two of the eight thematic axes that guided the analysis of the set of narratives are pointed out: GAM's strategic function between guardianship and care and strategies and methodologies for groupality production. In GAM groups, exercises of autonomy and tutelage coexist, and it produces speaking spaces, exchanges between participants and dialogues with professionals. The cogestive management of groups indicates strategies and methodologies for groupality production, which results in the active and critical participation of users.


Este estudio empieza por la adopción de la Guía GAM-BR como herramienta en la política de salud mental en Rio Grande do Sul. Para evaluar las repercusiones de su aplicación en el estado, se llevó a cabo un estudio de evaluación con trabajadores, usuarios, gestores y familiares involucrados con la estrategia GAM en los servicios de tres regiones de Rio Grande do Sul. Fueran organizadas ruedas de conversación cuya transcripción se transformó en narrativas presentadas para discusión con todos los segmentos. En este artículo se destacaron dos de los ocho ejes temáticos que guiaron el análisis del conjunto de narrativas: la función estratégica de la GAM entre la tutela y el cuidado y estrategias y metodologías para producción grupal. En los grupos GAM coexisten ejercicios de autonomía y tutela, a la vez que se producen espacios de diálogo, intercambios entre los participantes y diálogo con los profesionales. La conducción cogestiva de los grupos señala estrategias y metodologías para la producción de grupalidad, resultando en la participación activa y crítica de los usuarios.


Subject(s)
Humans , Patient Participation , Mental Health/standards , Personal Autonomy , Group Processes , Mental Disorders/drug therapy , Brazil
8.
Rev. polis psique ; 10(2): 122-142, 2020. graf
Article in Portuguese | INDEXPSI, LILACS | ID: biblio-1103204

ABSTRACT

Neste artigo compartilhamos reverberações de uma experiência formativa na cidade de Santos, em São Paulo, e da articulação de um Observatório Internacional de Práticas de Gestão Autônoma da Medicação (GAM), com vistas à produção de estratégias emancipatórias e libertárias em saúde mental. Nos últimos anos, novas ações de cuidado baseadas no paradigma da Atenção Psicossocial vêm sendo propostas sem, entretanto, serem acompanhadas de forma a evidenciar suas potencialidades e limitações no cotidiano dos serviços. A partir de metodologia participativa e colaborativa, percebemos que a formação para a GAM traz materialidade aos princípios da Reforma Psiquiátrica Brasileira, possibilitando aos trabalhadores um exercício radical de problematização de aspectos sutis e pouco incorporados em suas práticas, convocando a um percurso a ser feito junto dos usuários. Especificamente, junto a pessoas com problemas com drogas, ressaltamos a inseparabilidade do debate sobre as drogas prescritas e não prescritas, presente nas experimentações e buscas pelo prazer, pelo alívio da dor, pela construção de lugar nas relações de consumo, e pela reinvenção de possíveis. Acreditamos que o Observatório GAM viabilizará a difusão da incidência da GAM sobre as diferentes das práticas manicomiais do contemporâneo, necessariamente, medicalizantes.


In this article, we share reverberations of a formative experience in the city of Santos, in São Paulo, and in the articulation of an International Observatory of Medication Management Practices (GAM), with a view to the production of emancipatory and libertarian statistics in mental health . In recent years, the new care actions adopted in the Psychosocial Care paradigm have been applied without, however, being monitored in order to highlight their potential and the unused permissions in daily services. Based on a participatory and collaborative methodology, it is perceived that the training for GAM brings materiality to the principles of the Brazilian Psychiatric Reform, allowing workers a radical exercise of problematizing subtle aspects and little incorporated in their practices, summoning a student to be done together of users. Specifically, with people with drug problems, we highlight the inseparability of the debate about prescription and non-prescription drugs, present in experiences and in the search for pleasure, for the wear of pain, for the construction of a place in consumption relationships and for the reinvention of possible ones. We believe that the GAM Observatory enables the dissemination of GAM on the different imposed, medicalizing manicomic practices of the contemporary.


En este artículo, compartimos las reverberaciones de una experiencia formativa en la ciudad de Santos, en São Paulo, y en la articulación de un Observatorio Internacional de Prácticas de Gestión de Medicamentos (GAM), con miras a la producción de estadísticas emancipadoras y libertarias en salud mental. . En los últimos años, las nuevas acciones de atención adoptadas en el paradigma de la Atención Psicosocial se han aplicado sin, sin embargo, ser monitoreadas para resaltar su potencial y los permisos no utilizados en los servicios diarios. Basado en una metodología participativa y colaborativa, se percibe que la capacitación para GAM aporta materialidad a los principios de la Reforma Psiquiátrica brasileña, permitiendo a los trabajadores un ejercicio radical de problematizar aspectos sutiles y poco incorporados en sus prácticas, convocando a un estudiante para que se hagan juntos de usuarios. Específicamente, con personas con problemas de drogas, destacamos la inseparabilidad del debate sobre los medicamentos recetados y no recetados, presente en las experiencias y en la búsqueda del placer, el desgaste del dolor, la construcción de un lugar en las relaciones de consumo y la reinvención de los posibles. Creemos que el Observatorio GAM permite la difusión de GAM en las diferentes prácticas manicómicas medicalizadas impuestas y contemporáneas.


Subject(s)
Humans , Patient Participation , Focus Groups , Health Human Resource Training , Patient Medication Knowledge , Mental Health Services , Brazil , Personal Autonomy , Mental Disorders/drug therapy
9.
Rev. polis psique ; 10(2): 189-204, 2020.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1103313

ABSTRACT

Este artigo trata de uma experiência de pesquisa com a Gestão Autônoma da Medicação (GAM) no nordeste brasileiro, precisamente na cidade de Maceió/Alagoas. Um dos desdobramentos da chegada da GAM neste campo foi a construção de uma disciplina eletiva ofertada aos cursos de graduação em saúde numa universidade pública,sobre a GAM como estratégia formativa e sensibilizadora da rede. Utilizamos os princípios da GAM para dirigir a experiência na sala de aula e nas práticas em dois Centros de Atenção Psicossocial. A partir dessa experiência analisamos os efeitos de utilizar a estratégia GAM como estratégia de formação na universidade e na rede de saúde mental.


This article is about a research experience with Autonomous Medication Management (GAM) in northeast Brazil, on the city of Maceió/Alagoas. The consequence of arrival GAM in this field was the construction of a discipline about the GAM as a formative strategy and sensitizing the public health network. We use GAM principles to direct classroom experience offered to ungraduated health courses in a public university with a practice in two Psychosocial Care Centers. From this experience, we analyze the effects of using the GAM strategy as a training strategy in the university also in the mental health network.


Este artículo trata de una experiencia de investigación con la Gestión Autónomade la Medicación (GAM) al nordeste brasileño, en la ciudad de Maceió / Alagoas. El desarrollo de la GAM en este campo se dio a partir de la construcción de una disciplina sobre la GAM como estrategia formativa y sensibilizadora de la red. Utilizamos los principios de la GAM para dirigir la experiencia en la clase (ofrecidas en cursos de grado en salud em una universidad publica) y en las prácticas hechas en dos Centros de Atención Psicosocial de la ciudad. A partir de esa experiencia, analizamos los efectos de utilizar la estrategia GAM como estrategia de formación en la universidad y en la red de salud mental.


Subject(s)
Personal Autonomy , Health Human Resource Training , Mental Disorders/drug therapy , Mental Health Services , Brazil , Mental Health , Group Processes
10.
Rev. polis psique ; 10(2): 205-226, 2020.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1103320

ABSTRACT

O presente trabalho trata de uma experiência com a Gestão Autônoma de Medicação (GAM) em um Centro de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas (CAPSad) no estado do Rio Grande do Norte (Brasil) a partir de uma pesquisa-intervenção com base na Análise Institucional. O objetivo deste artigo consiste em realizar uma análise sobre a GAM como dispositivo grupal e suas potencialidades para produção de transformações sociais e da realidade no campo no próprio percurso do processo de pesquisa-intervenção, com ênfase nos movimentos micropolíticos, co-gestionários e na produção de autonomia.


This article makes considerations about an experience with the Autonomous Management of Medication (GAM) in a CAPSad in the state of Rio Grande do Norte derived from an intervention-research based on the Institutional Analysis. The objective of this article is to perform an analysis of the GAM as a group device instrument, to analyze the GAM´s potentialities for the production of social transformations and reality in the field on course of the intervention-research process itself, with emphasis on micropolitical movements, co-management and exercise of autonomy.


El presente trabajo trata de una experiencia con la Gestión Autónoma de Medicación (GAM) en un CAPSad en el estado de Rio Grande do Norte a partir de una investigación-intervención basada en el Análisis Institucional. El objetivo de este artículo consiste en realizar un análisis sobre la GAM como dispositivo grupal y sus potencialidades para la producción de transformaciones sociales en el campo en el propio proceso de investigación-intervención, con el énfasis en los movimientos micropolíticos, cogestión y producción de autonomía.


Subject(s)
Humans , Patient Participation , Substance Abuse Treatment Centers , Qualitative Research , Group Processes , Mental Health Services , Brazil , Personal Autonomy , Mental Disorders/drug therapy
11.
Barbarói ; (55): 119-136, 2019.
Article in Portuguese | LILACS, BVSF | ID: biblio-1048087

ABSTRACT

Este artigo tem como objetivo cartografar a experiência de um acadêmico de Psicologia em um encontro na cidade de Santa Maria/RS, com a temática de Redução de Danos (RD) e Gestão Autônoma da Medicação (GAM). Na ocasião estavam presentes usuários, estudantes, residentes, professores e profissionais do campo da saúde mental, álcool e outras drogas. O gatilho para o pesquisar foi a afetação do estudante a partir da fala de uma profissional que disse: "eu prefiro um usuário de crack internado, amarrado e babando numa maca de hospital do que oferecendo perigo para a sociedade. Nunca vi um usuário de medicamento matar para sustentar o vício". Um usuário, por sua vez, a respondeu: "a senhora nunca viu um usuário de medicamentos matar para sustentar o vício porque a droga dele tem em qualquer farmácia". Inspirados pela cartografia, efetuamos um olhar para as reverberações desse acontecimento, constituindo nossa trajetória/método. Buscamos construir uma narrativa histórica das drogas por meio do campo discursivo da RD e GAM, além de mapear a produção de subjetividade na relação com as drogas nos movimentos desse encontro. Consideramos, por fim, que há algo de novo entre RD e GAM: o uso de medicamentos vem se tornando um problema tão importante quanto o consumo de drogas ilícitas. São investidos saberes e práticas para dar conta de inventar e disputar formas de entender e conduzir os modos de vida que incluem as substâncias psicoativas.(AU)


This paper aims to map the experience of a psychology student in a meeting about the theme of Harm Reduction (HR) and Autonomous Medication Management (GAM) in the city of Santa Maria/RS, where were participating patients, students, teachers and professionals in the field of mental health, alcohol and other drugs. The motivation for the research was the speech of a professional who said she preferred an interned and tied crack user rather than offering danger to society, because someone who consumes a benzodiazepine does not kill to sustain his addiction. One patient, in turn, responded by saying that she did not see it happening because the drug is available at any pharmacy. We look at the reverberations of this event, constituting our trajectory / method, inspired by cartography. We seek to build a historical narrative of drugs through the discursive field of HR and GAM, and map the production of subjectivity in the relationship with drugs in the movements of this meeting. Finally, we consider that there is something new between HR and GAM: the medicament use is becoming as important a problem as illicit drug use. Knowledge and practices are invested to invent and dispute ways of understanding and leading the ways of life that include psychoactive substances.(AU)


Subject(s)
Humans , Harm Reduction , Self-Management , Medication Adherence
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL